Sala de Jantar

Encarava a pequena Laura, que me encarava de volta, minha intenção era deixar o ambiente o mais confortável possível, eu desejava que ela ficasse tranquila ali e, principalmente, se sentisse livre para perguntar o que desejasse, ela me analisou por alguns segundos, acabei sorrindo, me perguntando se aquele era o olhar que eu fazia ao analisar outras pessoas, mas então desviei o olhar para Victória e ficou claro que não, Laura tinha o mesmo olhar que sua mãe, um olhar mais cheio de curiosidade do que analise de fato, uma vez que meu olhar não exalava curiosidade e sim verificar se a pessoa era útil, um risco ou manipulável, não era um bom olhar no fim das contas.

Mamãe me disse que você voltou para a Noruega depois de desistir do seu trabalho... Quando ela ainda não tinha contado a você sobre a gravidez. Finalmente Laura decidira iniciar suas perguntas. Depois de ver que ela não estava mais lá, quando voltou... Você não quis procurar ela? Saber onde ela estava? Procurar saber porque ela tinha saído de casa quando ela achou que você havia a abandonado? Sorri, pelo visto Laura era de fato uma boa mistura entre Victória e eu, direta naquilo que desejava, mas com o mesmo ar emotivo de Victória. Você é tão adorável que dá vontade de apertar sabia? Perguntei, ela me encarou, quase gargalhei, então direcionei meus olhos para Victória. Ela tem seu olhar emburrado quando não respondem de imediato o que ela quer saber...

Voltei a olhar para Laura. Bom... Você fez muitas perguntas de uma única vez, então vou dar um conselho, normalmente nós homens não somos tão espertos quanto vocês mulheres, então quando nos fazem muitas perguntas acabamos memorizando apenas a última pergunta e o resto cai em um limbo desconhecido. Sorri, claro que aquele não era o caso ali, eu tinha ciência de cada pergunta realizada por Laura. Para sua sorte seu pai tem mais talentos que a maioria dos outros homens... Então... Fiquei sério, me preparando para responder. Não era justo... Disse calmamente. Ou melhor... Para mim não pareceu justo... Respirei fundo e olhei para Victória. Entenda Laura... Ela não achou que eu havia abandonado ela, ela tinha certeza daquilo, porque eu havia abandonado ela. Voltei meu olhar para Laura. Eu cometi um erro ao deixar sua mãe e quando me arrependi e voltei ela tinha ido embora... Não, não é justo colocar desta maneira... Ela jamais foi embora, eu fui!

Encarei Victória novamente. Eu fiz muitas escolhas ruins no passado e quando decidi fazer uma boa foi tarde demais... Sua mãe estava certa em partir... O que ela esperaria ali? Por que aguardaria? Olhei para Laura. Eu fui embora por acreditar que aquilo era o melhor para mim, eu fui egoísta ao ponto de sequer pensar em conversar com Victória antes, eu simplesmente acreditava que ela seria um atraso, um fardo, e por isso parti... Então, quando me arrependi, eu encontrei um quarto vazio e, bem, que direito eu tinha de ir atrás dela? Ela fora forte para seguir com a vida... E, no fim das contas, eu era o fardo e ela não merecia carregar. Respirei fundo. Por isso não fui atrás dela... Porque ela estaria melhor sem mim. Mais segura e menos envolvida com toda as trevas que eu carregava.

Laura ficou em silêncio um tempo, antes de voltar a fazer outra pergunta. E quando você me conheceu na sorveteria? Passou pela sua cabeça que eu poderia ser sua filha? Laura comia calmamente sua refeição, respirei fundo, eu não tinha ideia se minha resposta anterior havia ou não causado algo nela, ela era difícil de ler em certos momentos, algo que eu acreditava ter puxado de mim, olhei para Victória e depois para Laura novamente. De imediato não... Você poderia ser filha de algum outro parente do Edward, embora tenhamos ficado alguns anos juntos eu nunca cheguei a conhecer, de fato, a família de sua mãe, na verdade o único que tinha contato era Edward. Embora por contato eu quisesse dizer socos e chutes. Mas na medida em que conversava com você me passou pela cabeça que você poderia ser minha filha... Claro, sua mãe também poderia ter conhecido outra pessoa depois que nos separamos, então poderia ser apenas minha imaginação, por esse motivo prefiri ficar calado até conversar com sua mão e esclarecer as coisas. Disse olhando para Laura, então sorri.

Acredito que tenha mais perguntas mas... Laura me olhou curiosa. Bem... Eu também tenho curiosidades a respeito da minha filha, então, embora o jantar seja para você tirar suas dúvidas, gostaria de te conhecer um pouco mais também. Senti o olhar de Victória cair sobre mim, então nem desviei o olhar de Laura. Já pensou em onde vai estudar? Perguntei entre uma garfada e outra. Ah... E você consegue falar com serpentes? Levando em conta que eu era um ofidioglota aquela era uma curiosidade comum. E o que achou... Bem... De descobrir que eu sou seu pai?



Robert - Emily - Victória - Laura - Marie - Edward - Julie - Jack - Flashback

Eu olhava para Laura com toda calma e atenção que eu conseguia reunir, eu queria conhecer ao máximo minha filha, queria fazer parte de sua vida, mas eu aproveitava para observar Victória, como ela reagia e olhava para Laura e como Laura reagia a ela, se alguém poderia me ensinar estabelecer uma relação sadia com minha filha esse alguém seria Victória, já que eu desaprendera como era lidar com uma criança quando eu mesmo ainda era criança. Eu conversei com minha mãe sobre ir para Hogwarts, e bom... Seguir o legado dos Summiregis na escola. Levo meus olhos de Laura para Victória, depois volto para Laura. Hogwarts? Pergunto voltando a olhar para Victória, certamente o peso dos nomes Summiregis e Winchester talvez não fosse evidenciado entre os alunos, mas certamente seria algo demonstrado pelos professores e demais adultos, principalmente levando em conta os acontecimentos da Batalha de Hogwarts, de maneira que me perguntava porque Victória não indicara Beauxbatons, então encarei Victória e sabia que ela seria capaz de ler meu olhar com total perfeição, um olhar que dizia um "Sério? Hogwarts?", depois respirei fundo, aquela não seria uma decisão que eu tivesse direito de opinar. Bom... Hogwarts é uma grande escola, sua mãe e eu estudamos lá... E tenho certeza que você será a aluna mais brilhante daquele lugar.

Completei antes de de partir para a próxima pergunta, que foi recebida mais com espanto por Victória do que por Laura. Robert, ela ainda não tem sequer 10 anos...você sabe que é raro que habilidades bruxas apareçam tão cedo... Fora que eu saberia SE minha filha fosse ofidioglota. Olhei para Victória. Bom, levando em conta quem são os pais dela eu não me surpreenderia se ela desenvolvesse cedo a habilidade. Comentei calmamente, afinal, eu já dominava completamente minha habilidade aos doze e os Summiregis era um clã relativamente famoso pelo talento em diversas áreas. Além de que você nunca gostou dessa minha habilidade então não seria surpresa se Laura não tivesse se aproximado suficiente de serpentes nem mesmo em um zoológico. Aquilo era uma verdade, minha habilidade não era a mais apreciada por Victória. Eu nunca estive perto de uma cobra para saber se eu falo ou não... Mas eu consigo as vezes mudar minha aparência quando eu quero... Deve ser uma coisa normal... Olha só. Encaro Laura e vejo a tonalidade de seu cabelo se aproximando do da sua mãe. Viu? Solto um sorriso vitorioso, no fim, assim como imaginei, Laura era naturalmente talentosa.

Na verdade não é nada comum minha querida... Você é uma metamorfomago. Disse a observando voltar o cabelo ao normal, aquela jamais seria uma habilidade adequada para mim, já que era uma habilidade muito ligada às emoções e, obviamente, eu tivera que passar grande parte d minha vida com um controle quase absoluto sobre as minhas emoções, falar com serpentes sempre me pareceu minha habilidade ideal, mas sempre achei aquela uma habilidade mágica incrível, para mim era como um contraste, minha habilidade me permitia me aliar à escuridão, falando com uma criatura considerada perigosa e que poderia se esgueirar para qualquer lugar, enquanto a da Laura era como um o calor de uma fogueira, uma habilidade alegre, de mudança, mas claro, como qualquer habilidade era necessário ter atenção e cuidado. Esse é um poder simplesmente raro e incrível... E ter tal controle na sua idade é ainda mais incrível. Disse sorrindo.

Então veio a próxima pergunta, para mim a mais importante, aquela que fez todos voltarem sua atenção para Laura. É... Eu não sei... Não tenho um opinião formada ainda... Acredito que vai depender do qual presente será na minha vida a partir de hoje. Lanço meus olhos para Victória e então volto para Laura, soltando um sorriso. Você é uma garotinha incrível e honesta com seus sentimentos... Acho que deveria agradecer por você ter puxado isso da sua mãe. Faço um gesto com a mão, modificando os pratos presentes na mesa por pratos doces, bolos, sorvete, tortas e cremes, depois volto a olhar para Laura. Se depender de mim nunca mas sairei do seu lado, estarei presente em cada momento importante da sua vida, te levarei para a escola e te buscarei sempre que sua mãe deixar, além de sempre realizarmos jantares como esse... Na verdade, se sua mãe permitir, eu irei fazer parte da sua vida como sempre deveria ter feito... Eu realmente serei o pai que você merece ter... Cocei a nuca e sorri.

Embora sua mãe terá que me ensinar um monte sobre o que é ser um bom pai e você terá que me dar muitos feedback's já que eu não tenho a menor noção do que é ser isso. Disse sorrindo, embora fosse verdade, meu melhor exemplo de pai era Victor, que passou grande parte da infância me ensinando combate, infiltração e como suportar torturas, então eu realmente precisaria de ajuda nisto. Mas garanto que farei de tudo para você sentir orgulho de ser minha filha e me chamar de pai. Sorri e então apontei a mesa. Então? Sobremesa? Disse levando outra encarada mortal de Victória, provavelmente por ter exagerado novamente na quantidade, resolvi simplesmente fingir que não notei seu olhar caindo sobre mim e me virar para Laura novamente. E você? Tem algo mais que deseja saber?



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Encarava Laura atentamente, a garota era absurdamente esperta, na verdade me arrependia de não ter descoberto sobre ela antes, embora talvez fosse algo bom tendo em vista a tempestade turbulenta que minha vida fora até pouco tempo atrás, mas ainda assim, talvez se eu soubesse sobre Laura antes as coisas poderiam ser bem diferentes hoje. Como você é meu pai... Isso quer dizer que eu vou ter um quarto na sua casa? Levo meu olhar até Victória, que me encara como se dissesse para que eu ficasse quieto, mas era algo que seria impossível para mim naquele momento, então volto meus olhos para Laura. Que pergunta mais estranha... Como você é minha filha esta casa é sua... Disse sorrindo. Não só você pode escolher o quarto que desejar como também tem liberdade para ir e vir quando desejar minha querida.

Na verdade até mesmo convidei sua mãe para que vocês viessem morar aqui. Disse, sentindo o olhar mortal de Victória cair sobre mim, eu havia combinado de deixar o assunto suspenso por um tempo, mas não que ele seria esquecido, mas acredito que ela não esperasse que ele fosse trazido a tona ali, mas eu duvidava que teria uma oportunidade melhor que aquela. Como seus tios estão prestes a se casar seria natural que a casa fique inteiramente por conta deles e, devido a isso, convidei você e sua mãe para morar aqui... Claro que o motivo era para te conhecer e permitir que você me conheça melhor. Sorri, olhando para Victória. Volto a frisar que a casa está aberta para as duas e seria uma honra recebê-las aqui. Eu sabia que Victória não concordava com aquela ideia, mas queria deixar claro que as portas estavam abertas. Mas, voltando ao assunto, a casa tem quartos de sobre e você pode escolher qualquer um deles... E, se quiser, te levo para escolher a nova decoração do quarto.

Eu realmente desejava que Laura fosse capaz de convencer Victória daquilo, embora soubesse que Victória podia ser tão teimosa quanto eu. Fiquei em silêncio, evitando os olhares de Victória e observando a interação silenciosa de mãe e filha das duas, depois Laura voltou a me encarar. E você tem mais parentes além da tia Julie? Ou uma namorada? Encarei Laura, ficando realmente surpreso com aquilo, bom , era de esperar aquele tipo de pergunta, embora eu não esperasse que ela viesse na verdade. Bom... Na verdade, até onde eu sei é apenas sua tia Juh... Havia Damon, mas eu não tinha confirmado se ele era de confiança ou não a ponto de falar dele para minha filha, então preferi deixar esse tópico em aberto, já que ainda precisava confirmar todas as informações  a respeito dele. E... Me peguei pensando sobre a segunda pergunta, claro, havia Emily, mas, para minha infelicidade, não éramos nada ainda e, se fosse pensar sobre o assunto a resposta era bem simples. Acredito que sua mãe tenha sido minha última namorada. Disse calmamente.




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A mesa estava pronta, as velas estavam dispostas estrategicamente, suas chamas dançando suavemente, criando uma iluminação suave e acolhedora, os arranjos de flores frescas adornavam o centro da mesa, trazendo um toque de cor e vitalidade ao ambiente, cada detalhe tinha sido pensado, cada elemento escolhido com cuidado para criar uma atmosfera íntima e memorável. Admirei o trabalho que havia feito com um sorriso no rosto, a mesa já estava posta com talheres brilhantes e taças de vinho reluzentes, claro que também havia preparado outras bebidas e sucos para a noite, dei um último ajuste nos arranjos e nas velas, respirei fundo e decidi que era hora de me preparar também.  

Subi as escadas em direção ao meu quarto, escolhi com cuidado um traje elegante, tomei um bom banho e me arrumei, enquanto me vestia, meus pensamentos se voltaram para Emily, imaginando sua reação ao entrar na sala de jantar e ver a surpresa que eu havia preparado, com a gravata perfeitamente ajustada e o traje impecável, dei uma última olhada no espelho, certo de que estava pronto para recebê-la. Desci novamente as escadas, retornando à sala de jantar, onde tudo estava pronto e aguardando. Sentei-me na mesa, observando a sala iluminada pelas velas, depois dei um sorriso, tudo estava pronto, após algum tempo ouvi o barulho na porta, finalmente Emily havia chegado, dei um sorriso e me levantei, caminhando até a entrada da porta da sala de jantar para recepcionar minha amada. Boa noite meu amor. Disse me apoiando no beiral da sala de jantar, aguardando Emily surgir a minha vista.



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Olhei para Emily com um sorriso estampando no rosto, ela estava tão radiante como sempre, seus olhos encontraram os meus e um calor se espalhou pelo meu peito, seus lábios se curvando em um sorriso encantador, eu não conseguia parar de admirar aquela mulher, minha esposa, a maneira como a luz das velas dançava em seus cabelos, seu olhar, absolutamente tudo, estar como ela sempre me fez sentir como se o mundo parasse. A verdade é que eu queria que essa noite fosse uma surpresa. Sorri quando ela se aproximou, tocando nossos lábios em um beijo suave. Queria que você simplesmente chegasse e se entregasse ao momento. Segurei sua mão e a guiei até a mesa, puxando a cadeira com gentileza para que ela se sentasse.
Sim, Ethan está dormindo como um anjo. Respondi. E Laura, Aaron e Lillian foram para Hogsmeade para uma noitada... Ou algo assim... Disse e depois a encarei. Parece que o destino conspirou para que tivéssemos a casa só para nós.
Assim que Emily se sentou peguei a garrafa de vinho e servi sua taça, apreciando o brilho em seus olhos. Comida italiana é sempre a escolha perfeita para uma noite especial e eu sabia que você adora. Disse me sentando de frente para ela, meus olhos não podiam evitar de se perder na sua beleza. Embora, para mim, a maior recompensa é ter você aqui comigo. Comentei erguendo a taça de vinho. Um brinde a nós, a esta noite e a todos os jantares românticos que ainda teremos. Um sorriso carinhoso se formou em meus lábios enquanto observava Emily.
Enquanto o jantar se iniciava ela questionou sobre meu dia com Ethan, a verdade era que o dia com ele foi repleto de surpresas, Ethan não me deu muita folga, mas eu não poderia pedir por nada melhor. Aproveitei cada momento com ele... Disse sorrindo, então minha atenção se voltou novamente para Emily, admirando-a. E o seu dia? Como foi? Questionei a observando, me dizendo o quão sortudo era por ter uma mulher tão magnífica e linda ao meu lado.



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Emily falou sobre a situação no castelo e o erro que foi permitir que Adrien assumisse o comando, seus olhos se voltaram para mim e eu segurei um sorriso diante do que ela falara, afinal, eu havia dito que aquilo era um erro, mas imaginei que se sorrisse daquilo provavelmente acabaria com o jantar e não era algo que eu desejava., mas que era um fato era, eu havia alertado sobre isso, mas nem sempre as pessoas queriam ouvir a voz da razão e Emily, por mais decidida que fosse, ainda tinha seu lado otimista. É... Apenas respondi, concordando com ela, deixando um leve sorriso escapar, não valia a pena insistir naquela discussão naquela noite, em meio à refeição e ao tempo que podíamos ter juntos.

Enquanto ela continuava, suas palavras sobre encurtar a licença dela mexiam comigo, um leve franzir de sobrancelhas foi inevitável, minhas preocupações ficaram mais visíveis, era verdade que Emily não era neurótica como sua mãe, mas nossa situação era única e Ethan estava exposto a ameaças que a maioria dos bebês não estaria, tínhamos inimigos e eu mais que a maioria. Ela mencionou Edward e Julie como opções temporárias para cuidar de Ethan, até que encontrássemos alguém de confiança, olhei para ela, com aquele olhar característico de preocupação, não que eu não confiasse em nossa família, mas eu tinha minhas reservas. Edward e Julie... Minha voz refletia a incerteza. Eu até entendo a Julie... Mas o Edward? Questionei, depois soltei um sorriso. Eles são excelentes, mas... É uma decisão importante.

Enquanto eu ainda estava processando a ideia, Emily largou os talheres e se levantou, ela deu um último gole na taça de vinho e, de maneira hipnotizante, caminhou na minha direção. Quando ela se sentou em meu colo, um sorriso involuntário curvou meus lábios e meus olhos encontraram os dela, perdidos em sua expressão apaixonada, seus dedos acariciaram meus cabelos, e eu fechei os olhos por um momento, aproveitando aquele toque suave, a mão dela pousou em minha nuca e um suspiro escapou dos meus lábios quando ela se aproximou e selou nossos lábios em um beijo delicado, era um momento raro de calma e intimidade em meio ao caos que muitas vezes nos cercava.

Eu só joguei a ideia, meu amor. Suas palavras eram um bálsamo para minha preocupação. Não precisamos decidir nada disso agora, na verdade, nem quero conversar sobre Ethan agora. Quero aproveitar esse jantar que tenho só com você. Eu senti o calor do seu sorriso contra meus lábios e com minha mão livre acariciei suavemente sua cintura, as palavras que ela murmurou aqueceram meu coração, eu sabia que nossa vida não era fácil, que tínhamos nossas batalhas, mas aqueles momentos eram um lembrete de por que valia a pena lutar. Ela sugeriu terminar o jantar no quarto e meu sorriso se alargou, sem hesitação, eu a segurei firmemente em meu colo e me levantei, como se estivéssemos recém-casados novamente, trocando olhares e beijos carregados de amor. Acho essa ideia excelente! Disse sorrindo, levando ela para nosso quarto.



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